quarta-feira, 27 de abril de 2011

Primeiras ideias....

  • Acontece à noite, e serão colocados focos de luz que ficam ascendendo e apagando em diferentes pontos. Em um dos pontos terá um isqueiro, em outro uma vela, em outro pregadores, imagens e o varal na árvore, induzindo assim uma ação. Ao termino do encaixe de todas as fotos um circuito é ativado e luzem se ascendem iluminando todo a ambiente.
  • Transformar a pracinha numa espécie de observatório. Revestir o muro com espuma, de forma aconchegante, e montar um mecanismo que gira em torno da copa da arvore e vá até a pessoa levando o telescópio, pinturas, uma câmera que tire foto da pessoa e projete essa foto em outro ponto do mecanismo.
  • Uma bicicleta fica fixada em frente a arvore e ao pedalar um circuito é ativado, um pano desce da arvore e começa a projeção de filmes que variam de acordo com a velocidade das pedaladas;
  • Jogos disponíveis ao longo da praça de forma interativa com o ambiente. Por exemplo: cartas fixadas a balões de hélio, e se a pessoa solta a carta vai embora.
  • Headphones caindo de vários pontos da copa da arvore, com sons do urbano interagindo com o rural.
  • Ter uma escada dando para algum lugar da arvore. Ao longo da subida o circuito vai interagir com a pessoa de forma que a induza a não subir, mas no topo vai ter alguma coisa que desperte o desejo ou o interesse de todos.
  • Fotos (nos pontos iluminados) ao longo de um caminho, em um corredor escuro,  que retratam pessoas olhando para algum ponto e guiando sua caminhada. No final do caminho a ultima foto é um espelho com uma máquina escondida, que tira uma foto da pessoa e a projeta no lado de fora.

Animação do Grupo

Animação SketchUp Individual

domingo, 24 de abril de 2011

Visita ao Inhotim

“A obra só existe plenamente, portanto, quando da participação corporal: a estrutura depende da ação.” Diz o próprio Helio Oiticica que o objetivo das suas obras serem pensadas pra serem usadas era “dar ao público a chance de deixar de ser público espectador, de fora, para ser participante na atividade criadora.”





“… Parece colorida surgindo na floresta, brotando da própria terra […] fusão e transmutação dos laranjas, magentas, amarelos, brancos e azuis. Luzes e sombras também são cortadas por folhagens verdes. A arte de Hélio brota encoberta pela mata da tijuca […]  mergulho da “cor-luz” e natureza constituem um convite ao ambiental […] Este trabalho é o ápice da  cor que reinventa do espaço. […] O Magic Square nº 5, De Luxe é a realização […] de uma nova realidade plástica […] em que arquitetura, escultura e pintura estariam fundidas e não integradas. […] é a culminância de um processo do início do século XX, de desmonte do quadro para conservar a pintura. Só que a pintura teve que abandonar o plano da tela e buscar no espaço físico do mundo (fundindo-se como arquitetura) aquilo que a representação perseguia como imagem (DOCTORS, 2000). Trata-se de uma obra composta por nove paredes de tamanhos iguais, cuja medida é de 4,5x 4,5mx 0,5m, implantadas em um terreno plano e dispostas aleatoriamente sobre uma superfície coberta por pedras. Cada uma destas paredes receberia um revestimento com pintura nas seguintes cores: azul, laranja, magenta, amarelo e branco, havendo repetição da  cor em algumas delas. Sobre a parede azul e sobre uma das paredes brancas, estaria apoiada uma estrutura acrílica quadrada de 
coloração azul, seguindo as mesmas medidas das demais paredes que compõem a obra.  A área total ocupada pela instalação é de 15m².


Também, cabe ressaltar a importância assumida pela cor no contexto da instalação, uma vez que esta leva o espectador a experiências sensoriais causadas pela influência que a coloração de cada uma das paredes exerce sobre as outras de acordo com a forma com que os raios solares incidem sobre elas, sendo, por isso, necessário que a obra se situe em um  ambiente externo. Assim, o fato de  Magic Square nº5 ter sido instalada ao ar livre - como dita projeto o projeto do artista - faz com que a mesma esteja sujeita à ação do sol, da chuva, de particulados e etc. Sendo que todos esses fatores  relativos ao ambiente exercem, de forma direta ou indireta, uma influência sobre os materiais da obra podendo comprometer, inclusive, a proposta do artista. 


Lugar da intervenção

Essas são as fotos  do local que escolhemos para fazer a intervenção. Eu cheguei a fazer um panorama do lugar mas não deu muito certo(ficou com uns buracos muito estranhos) e como meu Stitcher venceu,não deu pra refazer.Mas vou tentar!




Performance

Como nossa performance foi a última,os vídeos ficaram muito escuros.Então,o jeito é ver só as fotos mesmo!


domingo, 27 de março de 2011

Flash Mob

Em inglês, Flash Mob é a abreviação de “flash mobilization”, que significa mobilização rápida, relâmpago. Trata-se de uma aglomeração instantânea de pessoas em um local público para realizar uma ação previamente organizada. Para efeitos de impacto, a dispersão geralmente é feita com a mesma instantaneidade.
No Brasil, a onda de Flash Mob começou em São Paulo e não demorou muito até que ela se espalhasse pelo resto do país. Um dos Flash Mobs mais conhecidos e com maior repercussão é o No Pants, ação cujo nome significa “sem calças” e combate a hegemonia dessas peças do vestuário na composição do visual.

Deriva

A teoria da deriva é um dos trabalhos de autoria do pensador situacionista Guy Debord.
A deriva é um procedimento de estudo psicogeográfico – estudar as ações do ambiente urbano nas condições psíquicas e emocionais das pessoas. Partindo de um lugar qualquer e comum à pessoa ou grupo que se lança à deriva deve rumar deixando que o meio urbano crie seus próprios caminhos. É sempre interessante construir um mapa do percurso traçado, esse mapa deve acompanhar anotações que irão indicar quais as motivações que construiu determinado traçado. É pensar por que motivo dobramos à direita e não seguimos retos, por que paramos em tal praça e não em outra, quais as condições que nos levaram a descansar na margem esquerda e não na direita... Em fim, pensar que determinadas zonas psíquicas nos conduzem e nos trazem sentimentos agradáveis ou não.
Apesar de ser inúmeros os procedimentos de deriva, ela tem um fim único, transformar o urbanismo, a arquitetura e a cidade. Construir um espaço onde todos serão agentes construtores e a cidade será um total.
Essas idéias, formuladas pela Internacional Situacionista entre as décadas de 1950 e 1970, levam em conta que o meio urbano em que vivemos é um potencializador da situação de exploração vivida. Sendo assim torna-se necessário inverter esta perspectiva, tornando a cidade um espaço para a libertação do ser humano.
A deriva tem Guy Debord como um dos seus maiores entusiastas e estudiosos. Este autor formulou o início da Teoria da Deriva em 1958 e publicou na então Revista Internacional Situacionista. Desde então estudiosos, acadêmicos ou não, experimentam esse procedimento com interesses que vão deste simples estudos de uma cidade até a elaboração de dissertações e teses. Atualmente muitas pessoas que estudam geografia urbana, e muitos coletivos que questionam a urbanização experimentam a deriva como forma de estudo e de práxis política.

O Flâneur e a Arte da Flânerie


Os dicionários diriam que os termos flâneur e flânerie têm restrita ligação com o ato de deambular sem destino; uma prática de quem ostenta a divagação em percursos pela cidade onde não há a preocupação em chegar a algum lugar específico. O termo é aplicado, geralmente, ao ato que indivíduos citadinos executam durante os passeios que realizam pelas cidades. A característica urbana é o maior motivador para esta prática e sua origem é representada a partir da eclosão de grandes centros urbanos na Europa do séc.XIX. Mas pode-se ousar dizer que o contexto do surgimento da ação da flânerie encontra-se Paris, a cidade vanguardista do séc. XIX, palco de grandes revoluções políticas e industriais que teve, depois da queda do modelo monárquico, a imposição da burguesia detentora do poder econômico e político da época. Aqui, Paris não é apenas a capital da França, mas, de certo modo, a capital do mundo onde eclode a defesa pelos direitos humanos, reina a filosofia, experimenta-se novas formas de arte, símbolos da abertura do e para o mundo., presente nos panoramas de Daguerre e nas exposições internacionais de Grandvillle. Despertam-se também os projetos urbanísticos, como cita Benjamim, ao categorizá-la como “The Capital of the Nineteenh Century”, onde destacam-se as grandes galerias comerciais que contribuem para o crescimento do comércio, da moda e da industrialização. Paris abre-se para desafios urbanísticos com a intervenção de Haussmann, convidado por Bonaparte para alterar toda a fisionomia da antiga cidade. O Barão Haussmann, chamado como o artiste démolliseeur provocou a mais forte alteração arquitetônica já vista nas cidades do séc. XIX. Abriu avenidas, criou prédios públicos, boulevards e deu espaço para fazer surgir multidões de pessoas, de trânsito e de lucro, em nome do rigor da funcionalidade
social. (Benjamin, 2002: 42).

Parkour

Parkour é uma atividade física com seu princípio baseado em utilitarismo e longevidade através da integridade física. O conceito básico é focar em desenvolver seu corpo de forma saudável para ter total domínio sobre ele, sobretudo diante um obstáculo.
Consiste em movimentos e habilidades naturais como correr, saltar, se pendurar, escalar, se equilibrar. Basicamente, movimentos que poderiam salvar sua vida em uma situação de perigo.
Não se trata de um esporte propriamente dito porque não há competições, não existem regras, não há um juiz e um jeito certo ou errado. É uma idéia por trás do movimento.
Quem pratica Parkour é chamado de Tracer (ou Traceuse no feminino). É uma gíria em Francês usada pra denominar algo que percorre seu caminho sem interrupção. Foi usada pela primeira vez no grupo de David Belle denominado “Original Tracer”. Parkour foi criado por David Belle, seguindo ensinamentos que seu pai Raymond Belle havia aprendido durante a guerra do Vietnã na qual participou. Ensinamentos esses que consistiam em dominar o ambiente para compensar sua desvantagem númerica e de armamentos em relação ao exército americano.
David Belle então levou esses ensinamentos para o cenário urbano e o praticou junto a amigos numa pacata cidade no subúrbio de Paris, chamada Lisses. David tambem havia sido fuzilero na França e bombeiro de elite em Paris.
Lá por 1998, David Belle deu um nome àquilo que praticava a mais de 15 anos com os amigos, Parkour. O nome é baseado no “parcours du combattant”, algo que se assemelha às pistas de obstáculos militares que vemos em filmes. David mudou o nome, tirou “combattant”, afinal não se tratavam mais de soldados. Tirou o S, afinal o parkour trata de eficiência, e uma letra que não é pronunciada não é eficiente. E optou por colocar o K ao invés do C para ressaltar a diferença e dar um caráter mais “agressivo” à prática.
Ao contrário de que muitos pensam, o nome é apenas “Parkour”, e não “Le” Parkour. O Le é simplesmente o artigo em Francês e não faz parte do nome dado e registrado por David Belle.
Então a partir de 1998 o Parkour começou a chamar a atenção, e assim passou a ser divulgado mais pela mídia, que foi se espalhando pelo mundo.
No Brasil chegou em meados de 2004, onde diversos praticantes de São Paulo, Brasilia e Florianópolis começaram a treinar baseado nos videos de David Belle que assistiam na internet. Em 2005 foi fundada a Associação Brasileira de Parkour, que só foi devidamente registrada em 2006. Foi também realizado em Curitiba o 1o encontro brasileiro de parkour, que se tornou uma tradição e é realizado desde então todo ano, cada vez numa cidade diferente.
Hoje uma das maiores lutas é tirar a imagem do parkour de ser um esporte radical de manobras, algo como “skate sem skate” como falam frequentemente. O parkour não é esporte radical e tem muita filosofia por trás da prática. Afinal, são movimentos naturais que o homem sempre fez, apoiados agora apenas por uma idéia.

Edição Photoshop - Bianca

Foto original

Foto editada


Para tirar as manchas do rosto e do cabelo no photoshop foram utilizadas 3 ferramentas:
clone stamp tool, healing brush tool, patch tool.
Para tirar os carros ao fundo utilizei clone stamp tool. E as manchas no corpo e na blusa utilizei brush tool em uma nova camada, sendo que na pele mudei a layer para color, e na blusa para multiply.
Para destacar o olhar,usei brushes (prontos de maquiagem), um filtro gaussian blur para esfumaçar e selecionei apenas os olhos mudando a layer para color dodge.
Para o efeito de iluminação da cor dei um Merge Visible e dupliquei a camada,mudando essa camada para Soft Light.